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Lançamento do "Juventude Viva" e Manifesto Pelo Fim dos Massacres


O que há em comum entre os nomes  abaixo?

Carandiru, Acari, Matupá, Candelária, Vigário Geral, Alto da Bondade, Corumbiara, Eldorado dos Carajás, São Gonçalo, Favela Naval, Alhandra, Maracanã, Cavalaria, Vila Prudente, Jacareí, Caraguatatuba, Castelinho, Jd. Presidente Dutra, de Urso Branco, Amarelinho, Via Show, Borel, Unaí, Caju, Praça da Sé, Praça de Felisburgo, Chacina da Baixada Fluminense, Crimes de Maio, Complexo do Alemão, Morro da Providência, Canabrava, Vitória da Conquista, os Crimes de Abril na Baixada Santista, Praia Grande, Pinheirinho, Saramandaia.

O fato de que esses, que em geral eram apenas nomes de lugares, passaram a designar massacres, chacinas, desaparecimentos coletivos, todos perpetrados em pleno regime democrático e contra um grupo bastante específico da população: pobres, negros, jovens e do sexo masculino. De acordo com o Manifesto pelo Fim dos Massacres publicado pela revista Caros Amigos, ao longo de 10 anos (1998 a 2008), a cada três assassinatos, dois foram de negr@s.

Essa realidade nos faz atentar para necessidade de nos mobilizar em prol de um aparato policial que proteja nossa população ao invés de atacá-la e que atue de acordo com as prerrogativas contirucionais do Estado Democrático de Direito. Dentro deste contexto o lançamento do piloto do Plano Nacional de Prevenção à Violência contra a Juventude Negra, o “Juventude Viva”, aponta para o reconhecimento do Estado brasileiro da problemática e do papel que precisa cumprir no combate a essa mazela.

O projeto foi lançado em Alagoas e será implementado em Maceió (cidade com o segundo maior indíce de homicídios do país), Arapiraca, Marechal Deodoro e União dos Palmares.  A meta do governo federal é, a partir da experiência inicial, estender a iniciativa para os 132 municípios mais violentos do país.

Entre as iniciativas a serem desenvolvidas estão a adoção, pelas escolas estaduais, de aulas em período integral; a criação de espaços culturais em territórios violentos e o estímulo ao empreendedorismo juvenil, principalmente quando associado à chamada economia solidária. O programa também prevê ações de capacitação dos profissionais que atuam com os jovens, especialmente dos policiais.

Convocamos a tod@s a divulgar e apoiar esta iniciativa do governo federal, bem como o Manifesto pelo Fim dos Massacres lançado pela Rede 02 de outubro.

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